Forçada a abrir vagas em
sua equipe para abrigar cada vez mais aliados, além de ter de manter os espaços
dos que já a acompanhavam, a presidente Dilma Rousseff baterá um recorde neste
ano eleitoral. Quando concluir a reforma ministerial que pretende fazer nas
próximas semanas, a Esplanada contará, pela primeira vez na história, com
titulares de 10 partidos diferentes. Dilma já tinha empatado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
número de partidos aliados que integra o seu primeiro escalão: nove. Com a
saída do PSB, em setembro, passou a contar com oito legendas na base. Na
reforma, pretende contemplar o recém-criado PROS e o PTB, o que fará o número
de aliados com espaço na Esplanada chegar aos dois dígitos.
Trata-se de mais um recorde de Dilma nesta
seara. Ela já havia antes alcançado o maior número de ministérios em um
governo, pois criou as pastas da Aviação Civil e da Micro e Pequena Empresa.
Esta última dada ao PSD. Recebeu, assim, 37 pastas de Lula e hoje está com 39.
Poder & Política
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