O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
fará, amanhã, um plantão para avaliar as demissões de operários na linha de
montagem do Classic, do complexo industrial da General Motors (GM) na cidade
paulista. Segundo o secretário-geral do sindicato, Luiz Carlos Prates, o
“Mancha”, o plantão será para contabilizar quantos metalúrgicos foram demitidos
e qual será a estratégia do recurso a ser encaminhado à Justiça do Trabalho para
tentar evitar os cortes. Os metalúrgicos foram demitidos por telegrama, já que
muitos da linha de montagem estavam em licença remunerada e os poucos que ainda
trabalhavam produziram as últimas unidades no final da primeira quinzena de
dezembro. No dia 23 de agosto, a GM, que na semana anterior havia fechado a
linha de montagem do Classic, recuou da decisão, retomou a produção do veículo
e prorrogou o Programa de Demissão Voluntária (PDV) até o início de setembro. À
época, a GM informou que dispensaria os funcionários que optassem por
permanecer na linha de produção ou em licença remunerada a partir de 1º de
janeiro de 2014. Ontem, a GM divulgou nota ratificando a decisão. Estimativa do
sindicato aponta que 304 dos 750 operários da linha de montagem aderiram ao PDV
encerrado em setembro. O restante estava dividido entre os ativos e os em
licença remunerada. “Não significa que acabado o prazo eles poderiam demitir.
Por isso, vamos ter de recorrer à Justiça do Trabalho”, disse Mancha. “Não
temos sequer um balanço, porque muitos funcionários estão viajando e a GM não
comunicou quantos ainda estavam na produção ou em licença”, completou.
Agencia Estado
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