Os
remédios genéricos e similares podem ser considerados iguais até 2014. Segundo
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os similares terão que
evidenciar que funcionam da mesma forma que o original, a chamada
bioequivalência, que os genéricos já têm que provar. Isso também mudaria as
regras de venda, já que atualmente o farmacêutico só pode vender o genérico no
lugar do remédio de referência, excluindo o similar. “Estamos numa avaliação
jurídica e de mercado para entender o que pode acontecer caso se decida
autorizar essa intercambialidade”, diz Dirceu Barbano, diretor-presidente da
agência. O tema de debate deve ser posto em consulta pública ainda este ano. As
empresas farmacêuticas não concordam com a medida, afirmando que o órgão está
interferindo em uma questão puramente comercial e que isto pode causar impacto
no valor que chega ao consumidor. Segundo Barbano, a mudança só será feita se
garantir preços menores.
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