O ex-ministro da Casa Civil José
Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses como mentor do mensalão, recebeu nova
proposta de trabalho, e aceitou - desta vez por um salário de R$ 2,1 mil, ou
10% do que o Saint Peter Hotel, de Brasília, lhe havia oferecido, em novembro.
Seu empregador, se a Justiça acolher requerimento apresentado na quinta-feira
(19) à Vara de Execuções do Distrito Federal será o escritório José Gerardo
Grossi de Advocacia, cujo titular foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) e tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Eduardo
Azeredo (PSDB-MG) entre os clientes. A oferta de emprego foi apresentada
por escrito pelo próprio Grossi, em carta ao criminalista José Luís Oliveira
Lima, defensor de Dirceu. O veterano causídico, de 81 anos, matrícula 586 na
Ordem dos Advogados/DF, informa que o ex-ministro "se encarregará da
organização e manutenção da biblioteca jurídica, da eventual pesquisa de
jurisprudência e de colaboração na parte administrativa". O horário de
trabalho é corrido, das 8 às 18 horas. Os funcionários dispõem de tempo para
almoço entre o meio-dia e às 14 horas, alternadamente.
Midia.com
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