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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Bancários voltam a negociar o fim da greve


Os trabalhadores estão paralisados há 21 dias. A nova rodada foi marcada após a rejeição, pelas assembléias dos sindicatos, da proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira (4). A proposta foi considerada insuficiente pela categoria.
"Com os lucros de R$ 59,7 bilhões entre os meses de junho de 2012 e 2013, sobram recursos para compensar o trabalho e a dignidade dos bancários", destacou, em nota, o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro. A reivindicação dos bancários é elevação salarial de 11,93% (aumento real de 5%), piso de R$ 2.860,21 e participação nos lucros de três salários-base, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Eles pedem também aumento dos vales-refeição e de alimentação (no valor de um salário mínimo, R$ 678), e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.
“A Fenaban ressalta que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos últimos sete anos e que os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação medida pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] de 42%. Ou seja, somente o piso salarial registrou aumento real de 23,21%. A proposta deve ser avaliada considerando não só os ganhos deste ano, mas também os dos últimos anos, que são bastante significativos”, disse, em nota, na última sexta-feira, o diretor de Relações do Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico.

Fonte: Política & economia

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