Na esteira do que acontece no
Congresso, a Assembléia Legislativa da Bahia (AL-BA) tende a analisar na
próxima terça-feira (10) o projeto do voto aberto, mas deve manter três
modalidades secretas. A intenção seria preservar a autonomia dos deputados em relação
ao Executivo. Em entrevista ao Bahia Notícias, o líder da oposição, Elmar
Nascimento (sem partido), criticou o “açodamento” com que a Câmara Federal
aprovou a questão, segundo ele, para dar uma resposta à sociedade “da forma
errada” e “enganar” os eleitores. O parlamentar elencou os pontos que estão
acordados entre os oposicionistas para continuar com voto fechado na AL-BA.
“Estou naquela linha do Senado. Minha bancada é a favor do voto aberto, com
três exceções. Primeiro os vetos do governador, pois se colocar aberto não se
derruba mais nenhum. Segundo a eleição para conselheiro do Tribunal de Contas
do Estado, senão o candidato do governador sempre vai ganhar. E, terceiro, a
eleição para a Mesa Diretora, para evitar influência do governo, senão quem for
contra o candidato oficial nunca vai ganhar”, detalhou.
Elmar ainda garantiu que se o pacote do voto aberto chegar desta forma tende a ser aceito por todos os parlamentares. “Já conversei com o presidente da Assembleia [Marcelo Nilo (PDT) e com o líder do governo [Zé Neto (PT)], que também vão na mesma direção. Se chegar dessa forma, vai ser [votado] por acordo e deve ser unanimidade”, completou. O líder da base do governador Jaques Wagner (PT) preferiu esperar a terça para bater o martelo sobre qual proposta será levada para votação, mas declarou que o assunto está sendo “discutido nos corredores há mais de um mês” e que o “clima é muito favorável”. Ele só adiantou que a eleição da Mesa Diretora tende a ficar com voto secreto. Atualmente, a Assembléia tem voto fechado para análise de contas do Executivo, eleição da Mesa Diretora, indicação de conselheiros para o TCE, cassação de parlamentares, vetos do governador, além de títulos de cidadão baiano e medalhas. Caso aconteça o que foi indicado por Elmar, as maiores mudanças seriam para cassação e análise de finanças, que passariam a ser transparentes.
Elmar ainda garantiu que se o pacote do voto aberto chegar desta forma tende a ser aceito por todos os parlamentares. “Já conversei com o presidente da Assembleia [Marcelo Nilo (PDT) e com o líder do governo [Zé Neto (PT)], que também vão na mesma direção. Se chegar dessa forma, vai ser [votado] por acordo e deve ser unanimidade”, completou. O líder da base do governador Jaques Wagner (PT) preferiu esperar a terça para bater o martelo sobre qual proposta será levada para votação, mas declarou que o assunto está sendo “discutido nos corredores há mais de um mês” e que o “clima é muito favorável”. Ele só adiantou que a eleição da Mesa Diretora tende a ficar com voto secreto. Atualmente, a Assembléia tem voto fechado para análise de contas do Executivo, eleição da Mesa Diretora, indicação de conselheiros para o TCE, cassação de parlamentares, vetos do governador, além de títulos de cidadão baiano e medalhas. Caso aconteça o que foi indicado por Elmar, as maiores mudanças seriam para cassação e análise de finanças, que passariam a ser transparentes.
Fonte: Política Livre
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