Social Icons

domingo, 11 de agosto de 2013

Mudanças no transito de Salvador


O sistema de transporte público urbano de Salvador terá um novo modelo de gestão a partir de 2014. Conforme projeto elaborado pela prefeitura, a cidade será dividida em três grandes áreas, cada uma delas gerida por um grupo de empresas. Reportagem do Correio mostra que, com base em informações repassadas pela Secretaria Municipal de Transporte e Urbanismo (Semut), no edital de licitação, que ainda é preparado pela pasta, a capital baiana será dividida em três zonas. A área “A” contemplará a região que vai do Subúrbio Ferroviário até o Comércio. Já a área “B” vai de Cajazeiras até o Iguatemi, com a inclusão da Avenida Paralela e bairros circunvizinhos como Mussurunga e Sussuarana. Por fim, a área “C” corresponde à região que abriga a Orla Atlântica e o Centro da cidade. Atualmente, 18 empresas pertencentes ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) têm autorização para operar livremente, sem um regime organizado de concessões. “Hoje não tem concessão, tem uma autorização precária. O modelo é o do ‘deixa como está para ver como é que fica’”, disparou o titular da Semut, José Carlos Aleluia. Para participar do novo modelo, as companhias que responderem ao edital de licitação deverão se agrupar em sociedades com personalidade jurídica própria (Sociedade de Propósito Específico – SPE) e concorrer no processo licitatório, cujo edital deverá ser aberto à consulta pública ainda este mês. “Em seguida, até o final de setembro, o edital será oficialmente aberto”, afirmou Aleluia. Os grupos vencedores farão um contrato com a administração soteropolitana para operar o sistema de coletivos da cidade durante 25 anos — de 2014 a 2039. Para tanto, deverão pagar uma taxa mensal ao Executivo municipal, o chamado valor de outorga. O preço da taxa dependerá das quantias oferecidas no processo licitatório. A Semut informou que trabalha com uma expectativa, mas preferiu não divulgá-la.

Fonte: Correio


Cortes de 96% nas obras da copa que beneficiariam a mobilidade urbana
De acordo com o jornalista e bloqueiro Vinícius Segalla, do portal Uol, o orçamento das obras de mobilidade urbana em Salvador previsto no plano de preparação brasileira para a Copa do Mundo de 2014 sofreu uma redução de 96%. Enquanto o plano traçado pelas autoridades em 2010 previa o gasto de R$ 570 milhões, agora o número alcança apenas R$ 19,6 milhões. Os R$ 570 milhões previstos uniam recursos da capital baiana, do Estado da Bahia e da União para construção de corredores de ônibus. O acordo fazia parte da Matriz de Responsabilidades da Copa, que é atualizada frequentemente pela União. A versão mais recente do documento assinado há pouco mais três anos aponta a redução de investimentos. A intenção era executar tudo até junho de 2014, antes da realização do Mundial. Razões – Em 2011, o Estado da Bahia decidiu mudar o plano de mobilidade urbana de Salvador para Copa. A ideia do corredor de ônibus, o BRT, é abandonada e a finalização das obras do metrô é vista como a solução da capital baiana para o torneio. “Então, empenha-se esforço técnico e político para que o empréstimo da Caixa para a construção do BRT possa ser transferido para o financiamento do metrô, via aditamentos, sem necessidade de nova contratação e com a manutenção das condições diferenciadas de financiamentos federais para as obras da Copa. Garante-se o empréstimo. Faz-se um projeto. Aprova-se o projeto”, escreveu Segalla em seu blog no Uol. Porém, o poder estadual e municipal só chegaram a um acordo em maio deste ano sobre a questão da mobilidade urbana em Salvador. Só que a obra orçada R$ 3,641 bilhões tem prazo de conclusão para 2017 e já não tem relação com o Mundial. Essa era a única obra em Salvador que fazia parte da Matriz de Responsabilidades da Copa e acabou substituída pelas duas obras projetadas para melhorar a mobilidade no entorno da Arena Fonte Nova. (i Bahia) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário