Social Icons

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Igrejas reagem contra “legalização do aborto”; CNBB critica Dilma pela sanção


Na campanha presidencial de 2010, o tema aborto infernizou a vida da então candidata Dilma Rousseff. Seus adversários, em especial o ex-governador José Serra (PSDB), a acusaram de ser favorável à legalização do aborto, na tentativa de retirar dela o apoio de católicos e evangélicos e de outras religiões. Após intensa polêmica, ainda durante a campanha eleitoral, ela terminou assinando uma carta na qual se comprometeu a não alterar, de nenhuma forma, a legislação brasileira sobre o tema. Três anos depois, a controvérsia está de volta. Lideranças católicas e evangélicas não aceitam a decisão tomada por Dilma na última quinta-feira de sancionar sem vetos a Lei 12.845/13, a chamada Lei das Vítimas Sexuais. Para elas, o texto publicado ontem no Diário Oficial abre brechas para a realização de abortos com amparo legal.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota oficial para expressar sua insatisfação. Como o Congresso em Foco informou no último dia 18, a entidade e outras organizações religiosas se reuniram na véspera com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, e o ministro da Secretaria - Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para pedir que fossem suprimidos do projeto aprovado pelo Congresso dois dispositivos. O que define violência sexual como “qualquer atividade sexual não consentida” e o que dá a mulheres vítimas de violência sexual a possibilidade de fazer “profilaxia da gravidez”. Fonte: Congresso em Foco.  


Papa Francisco Agradece aos Brasileiros



O papa Francisco agradeceu domingo (04/08) ao povo brasileiro pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ). "Quero enfatizar meus agradecimentos aos brasileiros: é uma boa gente a do Brasil, um povo de grande coração. Não me esqueço de sua calorosa recepção, da sua cordialidade, de seus olhares, de sua alegria. É um povo generoso. Peço ao senhor que os abençoe", declarou o pontífice perante milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro apesar das altas temperaturas em Roma. No primeiro Ângelus desde que deixou o Brasil e regressou ao Vaticano, o religioso agradeceu em especial a "todos os jovens que participaram com sacrifícios" e "ao Senhor, pelos encontros com os pastores e o povo desse grande país que é o Brasil, assim como suas autoridades e os voluntários". "O Senhor recompense a todos aqueles que trabalharam por essa grande festa da fé", prosseguiu o papa. Na sua avaliação, a JMJ deste ano, realizada no Rio de Janeiro, foi importante para "o Brasil, a América Latina e o mundo inteiro". Segundo ele, é preciso lembrar da JMJ não como "fogos de artifícios, mas como etapas de um longo caminho aberto em 1985 por iniciativa do papa João Paulo II". Papa Francisco manifestou ainda o desejo de que a experiência da JMJ no Brasil "seja capaz de se incorporar ao caminho cotidiano, ao comportamento de todos os dias, e que se possa traduzir também em decisões importantes na vida". Informações da Associated Press.

Nenhum comentário:

Postar um comentário