Em 1919, Corujão já era um
arraial de 37 palhoças e 15 casas de taipa. A construção de casas de taipas e
palhoças para abrigar a população local, contribuiu para a formação do arraial
"Corujão". O desenvolvimento desse arraial proporcionou o surgimento
da vila nomeada de "Gandu", tomando o mesmo nome do rio Gandu que o banha
e tem nascente na serra da "pedra-chata". Habitavam muitos jacarés
guandus nesse rio e nas lagoas da época, por isso a inspiração do nome atual da
nossa cidade. Pois os dois rios que banham essa cidade eram "habitat"
natural desses jacarés. E é por isso também que a bandeira ganduense tem como
símbolo um jacaré. O vocábulo Gandu veio do tupi candua ou candu = (Caa =
‘mato’+ u = ‘rio’), (o ü que o luso atolado transformou em y = ‘rio’), isto é,
“caaú” , eufonicamente “candu ou gandu” que significa ‘rio do mato’;
Em 6 de Agosto de 1920, a
vila pertencente a Ituberá, tornou-se distrito. Este foi crescendo com o
trabalho do seu povo a ponto de levantar um movimento para sua emancipação
política, tendo a frente grandes nomes da terra, liderados pelo deputado
estadual Nelson David Ribeiro (nome dado ao hospital da cidade).
Essa luta não foi em vão e,
através do decreto estadual n°1008 de 28 de Julho de 1958, no governo de Manoel
Libânio da Silva, foi concretizada a emancipação política de Gandu, tornando-se
distritos dessa cidade, os povoados de Nova Ibiá e Itamari, que pertenciam ao
município de Ituberá.
Em 1958, com o Decreto
Estadual nº 1.008, de 28 de julho do mesmo ano, foi criado o município de
Gandu, desmembrado, assim, de Ituberá e constituído dos distritos de Gandu
(sede), Nova Ibiá e Itamari” (Hoje, Nova Ibiá e Itamari são municípios)".
Fonte Municípios Brasileiros