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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Centrais e setor produtivo preparam reunião com o governo, dia 17




Sindicalistas e entidades empresariais do setor produtivo, que compõem o movimento "Compromisso pelo Desenvolvimento”, se reuniram nesta quinta-feira (4) no Dieese, em São Paulo, a fim de debater as próximas ações.
Foi consenso entre os participantes a necessidade de cobrar do governo medidas que visem investimentos de curto e longo prazo, para dar condições à retomada do crescimento e enfrentamento da crise.  A Agência Sindical cobriu a reunião.
Governo - Dia 17, os signatários do manifesto – entregue ao governo em dezembro – vão se reunir com ministros, em Brasília, para ouvir a contraproposta do governo aos sete pontos do documento. O ministro Nelson Barbosa (Fazenda) deve participar do encontro.
"A reunião será fundamental pra saber se o governo está ou não disposto a discutir seriamente a agenda pelo desenvolvimento", afirma Canindé Pegado, secretário-geral da UGT. "Estamos nos desindustrializando de maneira muito violenta e a indústria é o passaporte pra melhorar o padrão de vida em qualquer lugar do mundo. Precisamos gerar empregos. Não podemos perder a indústria", avalia Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
O diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, aponta que o caminho passa por financiamentos: a longo prazo na indústria de base e a curto prazo nos setores que causam impacto direto na economia.“É preciso construir portos, aeroportos, estradas, produzir aço e capitalizar a Petrobras, além de incentivar a renovação da frota veicular e os setores que movimentam a economia com maior rapidez", diz.
Para o dirigente químico Sérgio Luiz Leite, 1º Secretário da Força Sindical, os investimentos devem estar no centro do debate, para garantir manutenção e geração de empregos. Ele afirma: "É urgente mexer na política econômica e criar mecanismos pra oferta de créditos".
Murilo Celso Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, avalia que a unidade entre trabalhadores e setor produtivo é salutar. Ele argumenta: "Acho de extrema importância que tenhamos essa união, para apresentar propostas factíveis ao governo".



Ascom Força Sindical 

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