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sábado, 25 de outubro de 2014

No último debate, Dilma e Aécio repetem estratégias – Parte ll



No segundo bloco, os candidatos foram questionados por eleitores indecisos, que fizeram suas perguntas diretamente aos presidenciáveis. No geral, optaram pelas respostas generalistas e ensaiadas em vez de se aterem ao problema levantado pelos indecisos. Os temas educação, aluguel e previdência foram abordados, assim como corrupção. Dilma reconheceu que a lei contra corrupção no Brasil não é dura o suficiente. “A lei é branda. E quando a lei é branda, você investiga e na hora de punir o criminoso se evade. Por isso eu propus algumas questões: transformar em crime eleitoral o caixa 2; a pessoa que enriquece sem declarar origem do bem, perde o bem; criar instância dentro do tribunal para julgar crimes de colarinho branco. Isso significa que vamos ter conjunto de medidas para que haja punição para aquele que foi o corrupto e o corruptor. Eu tenho orgulho de a Polícia Federal no meu governo investigar”.
No terceiro bloco, Dilma confrontou a gestão do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo e perguntou se a crise da falta de água não é uma questão de falta de planejamento. “Houve e, segundo o TCU, no seu governo. O governo de São Paulo, diferente do governo federal, fez o que estava nas suas mãos”, rebateu Aécio. “A população de São Paulo decidiu quem estava com a razão. Infelizmente, não tivemos a parceria com a ANA (Agência Nacional de Águas). Esse aparelhamento da máquina pública é a face mais perversa do seu governo e do governo
anterior. As pessoas colocadas ali não foram por qualificação, mas por indicação”. Dilma reiterou a má gestão do governo tucano em São Paulo e lembrou que água é responsabilidade do estado. “Não planejar no maior estado do Brasil é gravíssimo. O senhor vai me desculpar, mas eu vou concordar com o humorista José Simão. Vocês estão levando o estado para ter o programa Meu Banho, Minha Vida”, disse a presidenta, arrancando risos e vaias da plateia. Aécio respondeu dizendo que a ausência de planejamento não é uma vergonha nos estados mais ricos, mas em todas as regiões. Além disso, afirmou que a falta de planejamento é uma marca do governo Dilma e citou as inacabadas obras de transposição do rio São Francisco e da Transnordestina.
No último bloco, os eleitores indecisos voltaram a fazer perguntas. Questionaram os dois sobre violência urbana, drogas, a falta de saneamento básico e sobre a empregabilidade de pessoas mais velhas. Mais uma vez, receberam respostas pouco conectadas aos casos reais citados pelos eleitores durante o questionamento.


Escreve Poder & Política 

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